Culpa é uma palavra tão comum, que nos pune tanto.... Ela pode ter vários significados e aparecer por diversos motivos. “Me sinto culpada por não ser boa o suficiente, não me esforçar o suficiente, não ser inteligente, bonita, esforçada o suficiente, me culpo por não ser o bastante. Me culpo também por não ser uma boa filha, irmã, amiga, namorada, profissional e por aí vai”.
Tudo isso se torna ainda mais presente e frequente, devido à pressão que sofremos da nossa demanda interna. É como se todos (até nos mesmas) esperassem tanto de nós e nos cobrassem tanto essa perfeição, que quando não conseguimos demonstrar ou ser, nos punimos.
Essa culpa traz sofrimento, angústia, nos machucamos, nos criticamos e a frustração nos paralisa. A busca pela perfeição, a necessidade de sermos suficientes, de sermos o bastante, nos esgota. E passar todos os dias sentindo o peso da culpa pode desenvolver outros problemas emocionais ainda mais sérios.
O processo de lidar com a culpa, é um caminho difícil, que traz como companhia o autoconhecimento, amadurecimento, autonomia e responsabilidade. É sobre conseguir encontrar equilíbrios e descobrir limites. De reconhecer o que é realmente seu e o que não é. De aprender que não vamos dar conta de tudo, nem agradar todo mundo. Mas tá tudo bem, porque isso não dita o nosso valor ✨
“Não é culpa sua se as pessoas forem más com você, se lhe cobrarem demais, se lhe fizerem se sentir um lixo, se um dia ninguém voltar. Não é culpa sua quando tocarem no seu corpo sem permissão, quando forem violentos com você, você não precisa se punir. Quando as pessoas lhes derem as costas, quando lhe fizerem acreditar que não é boa o suficiente, ou que há pessoas melhores do que você no mundo, quando houverem lugares vazios ao seu lado, não é culpa sua. Não falta absolutamente nada em você, pelo contrário, você transborda. Não precisa se punir quando seus sonhos morrerem, quando todo o resto se for, você está no seu caminho. Não falta absolutamente nada em você. “ Lorena Portela
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