Eu entendo... é difícil para mim também....
É difícil reconhecer a potência da nossa voz quando aprendemos tantas vezes que na verdade, nossa melhor (ou única) opção é o silêncio.
Dentre tantos motivos acabamos nos silenciando na tentativa de evitar confrontos, manter relações, para nos verem como pessoas “boas” que não causam incômodos, mas como fica a gente nisso tudo?
“Isso faz com que muitas meninas e mulheres desenvolvam uma dificuldade em dizer “não” e colocar limites nas demandas alheias; ou ainda, uma dificuldade em priorizar as próprias necessidades e desejos - elas se sentem em dívida, não merecedoras ou, pior, culpadas por esse suposto “egoísmo”. Em suma, elas aprendem a cuidar dos outros e a cuidar muito pouco de si mesmas.” – Valeska Zanello
Entendendo que nosso silêncio pode ser muito singular, mas também histórico, cultural e com significados diferentes, fica aqui o meu convite para uma refletirmos juntas (se for da sua vontade) sobre outras possibilidades.
Em muitas relações podemos continuar sem espaço para uma mudança, essa responsabilidade não é só nossa. Mas independentemente disso, o que sentimos, pensamos e desejamos têm validade, se não para outras pessoas, para nós mesmas.
Por isso te convido a se olhar, se acolher e a se ouvir com respeito. Pode parecer simples, mas isso já significa muito 💕 seguimos juntas!
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